24 de abr. de 2015

Mãe cobra atendimento especializado ao filho com deficiência visual em RR

 


A administradora Camila Cerquinho, mãe do Gabriel, de 5 anos, cobra atendimento no Centro de Apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual (CAP), em Boa Vista


Segundo ela, houve redução no número de professores e desde que o ano letivo se iniciou, em fevereiro, as atividades estão suspensas.


"Lá no CAP está sem atendimento. A gente sabe que a estrutura do prédio está precária. Os professores estão indo trabalhar mas não estão atendendo. Sabemos que é importante que nossos filhos receba esse tipo de atendimento", enfatizou.


Gabriel, segundo Camila, nasceu prematuro e passou dois meses internado na Unidade de Terapia Intensiva da maternidade, o que ocasionou um deslocamento de retina e prejudicou a visão. 


Para não ter o agravamento do problema, o menino precisa de estimulação visual. O trabalho especializado era desenvolvido no CAP.


Além do atendimento no CAP que está suspenso, a mãe de Gabriel também cobrou as aulas no Centro Estadual de Equoterapia (CEEQUO) Thiago Vidal Magalhães. 


"Os cavalos estão passando por dificuldade, estão sem alimentação, o prédio está com a estrutura precária. Inclusive muitas não estão nem indo trabalhar", relatou.


O problema na demora para receber o atendimento faz com que o desenvolvimento de Grabriel seja prejudicado, conforme cita Camila. 


"Esses estímulos que a gente recebe, tanto do governo quanto os tratamentos particulares que ele faz, precisam ser feitos continuamente para que ele se desenvolva melhor", frisou.


Em nota, o governo do estado informou que a Secretaria de Estadual de Educação (Seed) realizou uma vistoria no prédio do CAP e diante do diagnóstico vai adotar medidas de melhorias estruturais. 


Sobre a equoterapia, a nota destacou que a Seed está em diálogo com a Polícia Militar, parceira do programa, para a retomada das atividades em breve.



 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário